domingo, 30 de agosto de 2009

Em um minuto


Concluindo assim: Podemos viver anos, ter experiências durante horas e minutos e em segundos podemos resumir a nossa vida em "Pequenas Palavras"

Então vamos lá:

Família?

-certeza
Dinheiro?
- sobrevivência
Amigos?
- poucos
Livro (nome de um)?
-Bela e a Fera (Clarisse Lispector)
Música(nome de uma)?
difícil (vou deixar sem resposta)
Filme(nome de um)?
- Além da Vida
Hoje(presente)?
- diferente
Amor?
-difícil
Sexo?
-momento
Raquel(em uma palavra)?
- amiga
Se o mundo acabasse daqui uma hora o que você faria?
- Daria um beijo na minha mãe

Coloque aqui suas respostas...

* Inspirado por Marcio

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

...Sei bem que repito fatos e pensamentos, mas insisto em colocar no papel cada palavra que está como um nó na garganta. Pensamentos estes que fico repensando por não querer esquecer e por muitas vezes relembrar o desenho do branco dos meus olhos.
Como se quisesse sofrer, e isto fosse necessidade de alimentar-me de ventos e nada do que vier irá bastar.
Por muitas vezes tentava observar a fantasia e ali estava você, só para alimentar como uma necessidade de existir. Só assim poderia estar viva e perfeita. Mesmo tão pobre de sentimentos transformo você ligeiramente no perfeito, e ao mesmo tempo, tudo cresce dentro de mim, como raiz do medo.
Confesso que acreditei em ilusões e que só agora entendo o mal que fiz a mim mesma. Com a boca amarga o sinal da desilusão dos dias, não desisto de procurar respostas para perguntas que nem mesmo vão existir. Talvez tudo o que fale aqui seja delírio, por não saber dizer o que é verdade e o que é mentira dos seus atos, por não ter respostas claras aqui em mim, nem mesmo do que sou. Deste delírio a necessidade de perguntar-me o porque de não esquecer, e de colocar um basta nas noites de insônia, mas mesmo passando horas reconstruindo seu rosto, perceberia então o quanto distante seu rosto estava, e cada pensamento o esforço de mantê-lo vivo em mim.
... e você só sentiria, depois que sentisse o meu coração.

sábado, 22 de agosto de 2009


A tristeza parece que fica guardada
E dias que passam oscilam
Sem ter o ponto exato de não sentir
Ou o que sentir?
Bola gigante
Com vontade de explodir
Por não fazer ir
O que guardado está
Sem mesmo querer que fique
A tristeza vem
Como distrair para simplesmente passar por mim?
Não sei
Só quero que vá
Que não volte
Que não sinta
Que não veja
Desapareça tristeza sem dono
Vá para quem te merece
E não para quem te ignora
Mesmo que pense em você por segundos
Com os minutos destruo
Sem interpretar o que não virá
Como coisas que não precisamos explicar
Somente deixar sentir
Para daqui a pouco ver que você passou
Sem deixar nenhuma dor
Sem euforia....

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Novas flores
Coloridas e vivas
Presentes ao sol
com sorriso sem fim
Nova pele
sem medo do desconhecido
Feito lugar da paz
Para o amor morar
Novas cores
Completando o verde
De um caminho
para seguir sem fim
Novo perfume
incomparável
em um único jardim
aqui em mim.

domingo, 9 de agosto de 2009


Ele, cheio de graça e mistério, ficava na janela, olhando a pequena flor. Ela assim admirava seu jeito de agir e no seu olhar lia, que tudo de bonito em sua vida poderia acontecer. O mundo girava, e ela existia, sem solidão, somente doando amor, acreditando que tudo poderia ser amado, que tudo existiria sem precisar da intenção. Ele poderia ir embora depois, ela assim tomaria outro rumo, mas nunca esqueceria daquele momento de carinho sem endereço.
Eles não precisavam estar juntos para saber, que tudo foi um dia conectado, como a flor que ele admirou na janela, e ela observou. Isso mesmo uma flor, que nasceu em um vaso que nem mesmo era um vaso, nasceu sozinha, mas cheia de brilho, mostrando que veio, nem que fosse por um dia, para se fazer bonita em detalhes, que muitas vezes nenhum olhar conseguiria admirar, por ser tão simples entre o mundo que estava ao redor.

terça-feira, 4 de agosto de 2009


Como seriam as manhãs sem as novas canções
Seria triste se fosse assim
E se um dia eu não quisesse mais ser
o que ainda nem fui?
Como seria se fosse assim?
Meu passo ao som da alegria
a imagem com as minhas cores
ao contorno do meu saber,
feito assovio,
feito jardim em mim,
feito a minha direção
de ir,
sem ser e esperar ter,
simplesmente ser

domingo, 2 de agosto de 2009


Abordando certas convicções, esperando o tempo passar para dar movimento as palavras formando a minha canção.Mesmo que de longe ouvisse aquele barulho familiar hoje eu estranharia. Mesmo que as lembranças me tragam aquela infância, hoje seriam momentos de silêncio para descobrir as respostas das suas geniais perguntas.
Para procurar algumas respostas muitas vezes saia correndo, entre a grande mata ao ponto de querer perder-me. Só conseguia deixar, escorrendo entre meus dedos, as lágrimas da saudade de uma menina que te viu sair um dia e até hoje não te viu voltar.
A única resposta certa é que os anos podem passar em qualquer velocidade, mas hoje eu estou entre aquele portão, segurando a sua mão, e despedindo-me para te encontrar daqui algumas horas, e a verdade é que você nunca iria voltar.
Seu destino foi outro, como se estivesse que aprender a morrer, pois isso se torna a única certeza de hoje, e até mesmo do amanhã.
O que plantou em mim, foi e é maior que tudo de ontem e hoje, é uma mistura de acordes musicais e as melodias que componho na temperatura que acredito não fazer parte de mim.
Como você mesmo falava, eu encontraria entre notas musicais e entre aquelas letras a respostas de muitas perguntas.
Ai vem você, inspirar as palavras, e depois deixar-me sonhar com a fantasia entregando a melodia dos meus versos, ao ponto de acordar com aquele louca canção, sem compreender de onde surgiu e qual é realmente o refrão.
Depois as coincidência do dia, e tudo que estava ao redor não existia razão de se fazer presente.
Caminhando sem destino, voando pensamentos, desprendendo meu olhar entre o céu, pude avistar a linda borboleta azul. Meus passos ficavam calmos e presos ao chão, e no pensamento veio aquela canção.
Só refletia, naquele dia, qual seria o dia? Lembrava aos poucos da semana que se recorreu, e do dia que você calmamente me dizia: - Fique calma minha filha, logo estarei de volta para relembrar de um novo dia, que se fará mais sorriso, entre outras melodias.
Ali então estava você, sem nunca me deixar, presente entre meus pensamentos, nos meus versos, em todas as melodias que ouvia, logo ali, flutuando calmamente e admirando meus passos, meu sorriso e no pedaço que você mesmo construiu, eu sua menina, e hoje uma linda menina mulher.
Assim se fizeram, lágrimas de sorriso, com a certeza, de que você está em mim.
A borboleta que saiu de casa, e a semente que um dia virá.