Foi tão forte, que me tranquei nesse quarto de hotel, durante todo o dia, sem ouvir nenhum barulho. Fiquei sentada no chão e em volta as paredes brancas eram as companheiras ideais para os meus pensamentos que pulavam de mim.
Me entreguei para a dor, sem saber por onde começar, mas seria ali, que deixaria todo e qualquer sentimento, pois ao abrir a porta seria outra pessoa, ou pelo menos tentaria ser.
Fiquei encolhida, tentando sumir, tirar aquela dor que não queria sentir e sabia que mesmo saindo ela continuaria a perseguir por um tempo. AH o tempo!!! Como não passa!!! Como me deixa aqui para digerir o que doi? Me machuca!
Resolvi partir eu sei, mas machucou saber como entende? Aquela pureza que admirava não existia e me dava mais dor em pensar no que ouvi e como se fez.
Quero sumir até passar. Quero correr para o nada. Quero ser transparente para qualquer olhar que se dirigir a mim daqui pra frente. Tem como?
Quero ver o chão novamente, recomeçar sem substituir como é o costume do mundo.
Sei que fantasiei a casa na beira da praia, com música doce e flores no jardim. Por isso doi! Se não estivesse alimentado, poderia passar hoje somente como "algo bom". Mas não me sinto assim.
O "senão" só faz arrepender do que fiz, e isso não devo fazer.
O dia bom de hoje? Foi ver que tem problemas e dores maiores que a minha. Mas hoje era a minha dor, e como uma boa imatura nesse assunto me entreguei ao extremo, me deixando consumir a fundo para me encontrar e saber onde foi que eu me perdi no caminho e onde foi que deixei as pedrinhas para conseguir voltar e achar a porta que deixei aberta a alguns passos antes daqui.
Dói mais, em cada vulto que vem seu rosto, pois acompanha um você que não observava, que não imaginava existir. Está difícil de acreditar ainda, pois fantasiar é uma coisa ter certeza do que aconteceu é outra. Os olhos vêem e o coração sente como todos falam, é mais difícil.
Queria que aquelas paredes fizessem movimentos mostrassem um sinal para me direcionar no caminho, no que não conseguia ver.
Agora vim aqui tentar buscar alguma palavra para acalmar o coração, a pele, a alma e tudo que me faça sair daqui desse chão, desse lugar e me faça ver o mundo com outros olhos, pelo menos acreditando em mim e no que fui e no que me dei e amei.
Eu queria entender, juro que queria, mas não consigo, ainda mais quando palavras vem no vento me mostrando o contrário de você. Não é questão de acreditar no que ouvi só somei com o que sentia, com suas ultimas palavras quando nossos olhos se cruzaram e quando ouvi você dizer que você se permitiu um outro alguém.
Me entreguei para a dor, sem saber por onde começar, mas seria ali, que deixaria todo e qualquer sentimento, pois ao abrir a porta seria outra pessoa, ou pelo menos tentaria ser.
Fiquei encolhida, tentando sumir, tirar aquela dor que não queria sentir e sabia que mesmo saindo ela continuaria a perseguir por um tempo. AH o tempo!!! Como não passa!!! Como me deixa aqui para digerir o que doi? Me machuca!
Resolvi partir eu sei, mas machucou saber como entende? Aquela pureza que admirava não existia e me dava mais dor em pensar no que ouvi e como se fez.
Quero sumir até passar. Quero correr para o nada. Quero ser transparente para qualquer olhar que se dirigir a mim daqui pra frente. Tem como?
Quero ver o chão novamente, recomeçar sem substituir como é o costume do mundo.
Sei que fantasiei a casa na beira da praia, com música doce e flores no jardim. Por isso doi! Se não estivesse alimentado, poderia passar hoje somente como "algo bom". Mas não me sinto assim.
O "senão" só faz arrepender do que fiz, e isso não devo fazer.
O dia bom de hoje? Foi ver que tem problemas e dores maiores que a minha. Mas hoje era a minha dor, e como uma boa imatura nesse assunto me entreguei ao extremo, me deixando consumir a fundo para me encontrar e saber onde foi que eu me perdi no caminho e onde foi que deixei as pedrinhas para conseguir voltar e achar a porta que deixei aberta a alguns passos antes daqui.
Dói mais, em cada vulto que vem seu rosto, pois acompanha um você que não observava, que não imaginava existir. Está difícil de acreditar ainda, pois fantasiar é uma coisa ter certeza do que aconteceu é outra. Os olhos vêem e o coração sente como todos falam, é mais difícil.
Queria que aquelas paredes fizessem movimentos mostrassem um sinal para me direcionar no caminho, no que não conseguia ver.
Agora vim aqui tentar buscar alguma palavra para acalmar o coração, a pele, a alma e tudo que me faça sair daqui desse chão, desse lugar e me faça ver o mundo com outros olhos, pelo menos acreditando em mim e no que fui e no que me dei e amei.
Eu queria entender, juro que queria, mas não consigo, ainda mais quando palavras vem no vento me mostrando o contrário de você. Não é questão de acreditar no que ouvi só somei com o que sentia, com suas ultimas palavras quando nossos olhos se cruzaram e quando ouvi você dizer que você se permitiu um outro alguém.
Doloroso... Tem coisas que a gente não sabe nem por onde pegar pra arrancar da gente e fazer doer menos...
ResponderExcluirSaber que passa é fácil... Saber suportar até que passe é que é difícil...
Um beijo, Raquel...