terça-feira, 4 de agosto de 2009


Como seriam as manhãs sem as novas canções
Seria triste se fosse assim
E se um dia eu não quisesse mais ser
o que ainda nem fui?
Como seria se fosse assim?
Meu passo ao som da alegria
a imagem com as minhas cores
ao contorno do meu saber,
feito assovio,
feito jardim em mim,
feito a minha direção
de ir,
sem ser e esperar ter,
simplesmente ser

6 comentários:

  1. Lindoo como tuuudo aquii , gosto muiito daqui :)

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  2. Raquel,muito lindo o seu poema!Maravilhoso blog!Bjs,

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  3. Um dia ouvi Ferreira Gullar dizendo que o poeta explode a sua angústia no papel e deixa que o o leitor se ferre em ler... O poeta se alivia e joga a bucha pra frente... Te conhecendo, atrelo suas palavras ao texto... pode ser que eu esteja profundamente errado.. Jà Pessoa diz que o poeta retrata a dor que deveras (verdadeiramente) sente... ah poetas... se os leitores entendessem quanto dor derrama à folha para que nasça um textinho... pequeninho ... um textinho que o nego olha e sorri... se soubessem quão profunda é a existência do poeta... nunca sorririamos para os milhoes de pessoas, vinicius.. ferreiras... maltiners... Bokoviski... ah se soubessem leitores..

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  4. Raquel, adorei seu blog! Tudo nele nos remete à reflexão da vida, exercício este que as pessoas nem sempre conseguem praticar, envolvidas em múltiplos compromissos, preocupadas apenas com o sobreviver. Parabéns! Angelo

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  5. Você é assim: feito assovio, feito jardim.. :)

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